Orações Subordinadas – Substantivas, Adjetivas, Adverbiais, Exemplos: embarque nesta jornada fascinante pela gramática portuguesa! Vamos desvendar os mistérios das orações subordinadas, explorando seus diferentes tipos – substantivas, adjetivas e adverbiais – e compreendendo suas funções na construção de frases ricas e expressivas. Prepare-se para mergulhar em um universo de exemplos práticos que tornarão o aprendizado claro e envolvente, desmistificando a complexidade aparente dessas estruturas sintáticas.
Aprenderemos a identificar, classificar e utilizar essas orações com maestria, aprimorando significativamente sua escrita e compreensão da língua portuguesa.
Exploraremos a classificação e as funções sintáticas de cada tipo de oração subordinada, analisando exemplos detalhados para fixar o conhecimento. Veremos como as orações subordinadas substantivas complementam o sentido do verbo ou nome, enquanto as adjetivas qualificam o substantivo e as adverbiais expressam circunstâncias. Aprenderemos a distinguir entre orações restritivas e explicativas, e a identificar as conjunções e pronomes relativos que as caracterizam.
Através de exemplos práticos e comparações, dominar a arte de construir frases complexas e elegantes se tornará uma realidade.
Orações Subordinadas Substantivas
A jornada pela gramática portuguesa nos leva agora a um território fascinante: as orações subordinadas substantivas. Essas orações, verdadeiras joias da sintaxe, desempenham o papel de substantivos na frase, adicionando riqueza e complexidade à nossa expressão. Prepare-se para desvendar seus mistérios e dominar sua aplicação com elegância e precisão.
Classificação e Funções das Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas, como o próprio nome indica, atuam como substantivos dentro de uma sentença maior. Elas podem ser classificadas em três tipos principais, cada qual com sua função sintática específica: subjetivas, objetivas diretas e objetivas indiretas. Compreender essas nuances é fundamental para uma escrita clara e precisa.As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem a função de sujeito da oração principal.
Elas revelam o agente da ação principal, o “quem” ou “o que” realiza a ação. Observe o exemplo: É importante que você estude*. Neste caso, a oração “que você estude” é o sujeito da oração principal “É importante”. Ela indica o que é importante. Já as orações subordinadas substantivas objetivas diretas complementam diretamente o verbo da oração principal, funcionando como objeto direto.
Em
-
Eu acredito que ele vencerá*, a oração “que ele vencerá” completa o sentido do verbo “acredito”, respondendo à pergunta “acredito em quê?”. Por fim, as orações subordinadas substantivas objetivas indiretas complementam o verbo da oração principal, mas indiretamente, geralmente por meio de uma preposição. Um exemplo disso é
- Tenho certeza de que ele virá*. Aqui, a oração “que ele virá” completa o sentido do verbo “tenho certeza”, ligando-se a ele pela preposição “de”.
Comparação entre Orações Subordinadas Substantivas Subjetivas e Objetivas Diretas
A distinção entre orações subordinadas substantivas subjetivas e objetivas diretas reside na sua função sintática dentro da frase. Enquanto as subjetivas atuam como sujeito, desempenhando o papel de agente da ação principal, as objetivas diretas complementam diretamente o verbo, sem a mediação de preposição. Comparemos:* Subjetiva:Convém que você se prepare*. (A oração “que você se prepare” é o sujeito de “convém”).
-
Objetiva Direta
- Desejo que você se prepare*. (A oração “que você se prepare” completa o sentido do verbo “desejo”).
Note a sutil, porém crucial, diferença: na primeira frase, a preparação é o que é conveniente; na segunda, a preparação é o que se deseja. Esta diferença de função sintática altera completamente o sentido da frase.
Orações Subordinadas Substantivas Completivas Nominais
As orações subordinadas substantivas completivas nominais complementam o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), geralmente por meio de uma preposição. Elas atuam como um complemento, adicionando informação essencial ao termo que complementam, enriquecendo o significado da frase.
Tipo de Oração | Função Sintática | Exemplo | Análise Sintática |
---|---|---|---|
Completiva Nominal | Complemento Nominal | Tenho necessidade de que você me ajude. | “de que você me ajude” complementa o sentido do substantivo “necessidade”. |
Completiva Nominal | Complemento Nominal | Estou certo de que tudo dará certo. | “de que tudo dará certo” complementa o sentido do adjetivo “certo”. |
Completiva Nominal | Complemento Nominal | Ele agiu de acordo com o que lhe disseram. | “com o que lhe disseram” complementa o sentido do advérbio “de acordo”. |
Completiva Nominal | Complemento Nominal | A esperança de que ele volte é grande. | “de que ele volte” complementa o sentido do substantivo “esperança”. |
Orações Subordinadas Adjetivas
A jornada pela gramática portuguesa nos leva agora a um território fascinante: as orações subordinadas adjetivas. Essas orações, como pequenas joias sintáticas, enriquecem nossos enunciados, adicionando informações detalhadas sobre os substantivos a que se referem, qualificando-os e expandindo seu significado. Prepare-se para desvendar os mistérios das orações restritivas e explicativas, e a dança sutil dos pronomes relativos que as conectam ao restante da frase.As orações subordinadas adjetivas atuam como adjetivos, modificando substantivos, e são introduzidas por pronomes relativos.
A distinção crucial reside na sua função: restritivas ou explicativas. As restritivas delimitam o significado do substantivo, enquanto as explicativas acrescentam informações adicionais, sem alterar a essência do substantivo. Essa distinção sutil, mas fundamental, molda o significado da frase como um todo. Compreender essa diferença é fundamental para uma escrita precisa e elegante.
Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas e Explicativas
A diferença entre orações adjetivas restritivas e explicativas reside na sua função na frase. As restritivas especificam ou delimitam o substantivo antecedente, enquanto as explicativas acrescentam informações adicionais sobre um substantivo já definido. Observe a diferença de significado nos exemplos a seguir:
- Os alunos que estudaram foram aprovados. (Restritiva: apenas os alunos que estudaram foram aprovados.)
- Os alunos, que estudaram muito, foram aprovados. (Explicativa: todos os alunos foram aprovados; a informação de que estudaram muito é adicional.)
Note a pontuação: as orações restritivas não são separadas por vírgulas, enquanto as explicativas são intercaladas por vírgulas ou travessões, indicando uma informação acessória. Essa sutil diferença de pontuação reflete a diferença fundamental de significado. A exclusão da oração restritiva altera o sentido da frase principal; já a exclusão da oração explicativa apenas a encurta, sem alterar o seu sentido básico.
Função Sintática do Pronome Relativo em Orações Subordinadas Adjetivas
O pronome relativo desempenha um papel crucial nas orações subordinadas adjetivas, conectando a oração subordinada ao substantivo antecedente e, simultaneamente, desempenhando uma função sintática dentro da própria oração subordinada. Ele pode funcionar como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, adjunto adverbial, entre outras funções.
- Sujeito: A mulher que canta lindamente é minha prima. (O pronome “que” é sujeito do verbo “canta”.)
- Objeto Direto: O livro que li foi emocionante. (O pronome “que” é objeto direto do verbo “li”.)
- Objeto Indireto: A cidade a que me referi é histórica. (O pronome “a que” é objeto indireto do verbo “referi”.)
- Complemento Nominal: Tenho necessidade de um amigo em quem eu confie. (O pronome “em quem” é complemento nominal de “necessidade”.)
- Adjunto Adverbial: A casa onde moro é antiga. (O pronome “onde” é adjunto adverbial de lugar.)
Exemplos de Orações Subordinadas Adjetivas com Diferentes Pronomes Relativos
A riqueza da língua portuguesa se manifesta na variedade de pronomes relativos que podemos utilizar para construir orações subordinadas adjetivas, cada um com suas nuances e possibilidades.
A casa, que era antiga, estava abandonada. (Pronome relativo “que” – sujeito)
O escritor, cujos livros são best-sellers, visitará nossa cidade. (Pronome relativo “cujos” – possessivo)
A pessoa quem admiro muito é uma inspiração. (Pronome relativo “quem”
objeto direto)
O lugar onde nasci é uma região montanhosa. (Pronome relativo “onde”
adjunto adverbial de lugar)
A maneira como ele se expressa é eloquente. (Pronome relativo “como”
adjunto adverbial de modo)
Orações Subordinadas Adverbiais: Orações Subordinadas – Substantivas, Adjetivas, Adverbiais, Exemplos
A jornada pela compreensão das orações subordinadas nos leva agora a um território fascinante: as orações subordinadas adverbiais. Estas orações, verdadeiras estrelas coadjuvantes na construção de frases complexas, desempenham o papel crucial de modificar ou complementar o sentido de um verbo, um adjetivo ou até mesmo um advérbio na oração principal, adicionando nuances de tempo, causa, condição, concessão e muitas outras relações semânticas.
Prepare-se para desvendar os mistérios dessas pequenas, mas poderosas, estruturas linguísticas.
Tipos de Orações Subordinadas Adverbiais e suas Conjunções
As orações subordinadas adverbiais se classificam de acordo com a circunstância que expressam em relação à oração principal. Cada tipo apresenta uma gama de conjunções características que estabelecem a ligação e a relação semântica entre as orações. Compreender essas nuances é fundamental para dominar a arte da construção de frases complexas e expressivas.
Orações Subordinadas Adverbiais Causais
As orações adverbiais causais explicam o motivo pelo qual a ação da oração principal ocorre. Elas respondem à pergunta “por quê?”. As conjunções mais comuns são:
porque, como, visto que, já que, uma vez que, porquanto, pois (posposto ao verbo)*. Observe o exemplo
Ele desistiu da corrida porque estava muito cansado.* Nesse caso, a oração principal (“Ele desistiu da corrida”) é justificada pela oração subordinada causal (“porque estava muito cansado”).
Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas
As orações adverbiais concessivas introduzem uma ideia contrária à da oração principal, mas que não a impede de acontecer. Apesar da concessão, a ação principal se realiza. As conjunções típicas são:
embora, ainda que, mesmo que, conquanto, se bem que, apesar de que, por mais que*. Exemplo
*Embora estivesse chovendo, fomos à praia.* A chuva (concessão) não impediu a ida à praia (ação principal).
Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais, Orações Subordinadas – Substantivas, Adjetivas, Adverbiais, Exemplos
As orações adverbiais condicionais expressam uma condição para que a ação da oração principal ocorra. Respondem à pergunta “em que condição?”. As conjunções mais usadas são:
se, caso, contanto que, desde que, a menos que, a não ser que*. Exemplo
*Se estudarmos bastante, passaremos no exame.* A aprovação (oração principal) depende do estudo (oração subordinada condicional).
Orações Subordinadas Adverbiais Temporais
As orações adverbiais temporais indicam o momento em que a ação da oração principal ocorre. As conjunções mais frequentes são:
quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, até que*. Exemplo
*Quando o telefone tocou, ele estava dormindo.* A ação de dormir (oração principal) é situada no tempo em que o telefone tocou (oração subordinada temporal).
Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas
As orações adverbiais comparativas estabelecem uma comparação entre a ação da oração principal e a da oração subordinada. As conjunções mais comuns são:
como, que (precedido de mais, menos, tão, tanto), do que*. Exemplo
Ela corre mais rápido do que seu irmão.* A velocidade da corrida da irmã é comparada à do irmão.
Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas
As orações adverbiais consecutivas expressam a consequência da ação da oração principal. As conjunções mais comuns são:
tal…que, tão…que, tanto…que, de modo que, de sorte que*. Exemplo
Estava tão cansado que dormiu imediatamente.* O cansaço (oração principal) teve como consequência o sono imediato (oração subordinada consecutiva).
Orações Subordinadas Adverbiais Finais
As orações adverbiais finais indicam a finalidade ou o objetivo da ação da oração principal. As conjunções mais comuns são:
para que, a fim de que*. Exemplo
Estudou muito para que pudesse passar no vestibular.* O estudo (oração principal) tinha como objetivo a aprovação no vestibular (oração subordinada final).
Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais
As orações adverbiais proporcionais indicam uma proporcionalidade entre as ações das duas orações. As conjunções mais comuns são:
à medida que, à proporção que, quanto mais…mais, quanto menos…menos*. Exemplo
*Quanto mais ele falava, mais eu me irritava.* A irritação aumentava proporcionalmente ao aumento da fala.
Orações Subordinadas Adverbiais Reduzidas
As orações subordinadas adverbiais podem ser desenvolvidas ou reduzidas. As reduzidas são mais concisas e dispensam a conjunção e o verbo flexionado, mantendo apenas o verbo no infinitivo, gerúndio ou particípio.
Tipo | Oração Reduzida | Oração Desenvolvida | Conjunção Implícita |
---|---|---|---|
Causal | Ferido, desistiu da luta. | Como estava ferido, desistiu da luta. | Como |
Concessiva | Apesar de cansado, continuou trabalhando. | Apesar de que estava cansado, continuou trabalhando. | Apesar de que |
Condicional | Com mais esforço, venceríamos. | Se tivéssemos mais esforço, venceríamos. | Se |
Temporal | Chegando em casa, jantou. | Quando chegou em casa, jantou. | Quando |
Comparativa | Ela canta como um anjo. | Ela canta como um anjo canta. | Como |
Consecutiva | Estava tão frio que congelou a água. | Estava tão frio que a água congelou. | Que |
Final | Saiu correndo para alcançar o ônibus. | Saiu correndo para que pudesse alcançar o ônibus. | Para que |
Proporcional | Aumentando a velocidade, o carro consumiu mais combustível. | À medida que aumentava a velocidade, o carro consumia mais combustível. | À medida que |